Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Machado, Thaís Fernanda da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-02042007-153126/
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Resumo: |
Técnicas cirúrgicas para realização de craniotomias são descritas na literatura há mais de cinqüenta anos. Contudo, a sua realização ainda é limitada, muitas vezes pela ausência de diagnóstico conclusivo. Com o advento de métodos não invasivos como a tomografia computadorizada, a especificidade quanto ao tipo e localização da lesão tornou-se possível. As principais abordagens cranianas são as técnicas de craniotomia transfrontal que promovem acesso ao cérebro. Os principais pontos de referência para a realização da técnica são os seios venosos da dura mater. Este estudo visou analisar o acesso cirúrgico em relação ao seio venoso sagital dorsal, bem como compará-lo nos diferentes tipos de crânio: braquicefálico e mesaticefálico. Foram utilizados 16 crânios provenientes de 8 cães da raça boxer, 5 cães sem raça definida, 1 rotweiller, 1 labrador e 1 pinscher. O trajeto do seio venoso sagital superior foi estudado pelo método de injeção de solução de látex com pigmento colorido e sulfato de bário. A relação do SVSD foi estudada através de análise das imagens obtidas pela tomografia computadorizada. Os crânios braquicefálicos apresentaram índice cefálico médio igual à 91,24 e índice crânio fácil igual à 2,89; enquanto nos crânio mesaticefálicos obtivemos os valores médios de 79,77 e 1,92 para os índices cefálico e crânio facial respectivamente. O trajeto do seio venoso sagital dorsal foi delimitado, tendo início na porção média do arco zigomático e término ao nível do osso occipital nos dois grupos de crânios. Em relação às mensurações do seio venoso relativas à calota craniana obtivemos os valores médios da área = 7,35+-2,51; D1 = 6,65+-2,27; D2 = 16,17+-4,08; D3 = 15,75-+5,09; D4 = 18,33+-5,25 e D5 = 18,04+-5,87 no grupo mesaticefálico e os valores médios da área = 10,18+-4,69; D1 = 11,84+-2,35; D2 = 19,57+-2,61; D3 = 17,88+-2,31; D4 = 25,32+-5,68 e D5 = 24,84=-4,40 no grupo braquicefálico. Os valores referentes á área, D4 e D5 apresentaram diferença estatística (P<0,05), que denota diferença no formato da calota craniana entre os dois grupos, assim consequentemente diferença na medida citada como margem de segurança para a realização da abordagem cirúrgica do cérebro. |