Patologia e controle dos fungos de sementes de cana-de-açúcar e resistência de progênies à Heminthosporium sacchari

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Sanguino, Álvaro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-153324/
Resumo: As sementes de cana-de-açúcar, em vista da maneira e das condições ambientais em que são produzidas, propiciam uma alta incidência de patógenos nas sementes, as quais interferem na germinação, programas de produção de mudas e seleção de variedades resistentes às doenças. Face à importância do problema, investigou-se, em condições de laboratório e casa de vegetação, a patologia de 45 amostras de sementes de cana-da-açúcar, controle dos patógenos das sementes e ocorrência de pré-seleção à Helminthosporium sacchari em caixas de semeadura. Fez-se em casa de vegetação testes de progenitores e progênies quanto à resistência H. sacchari procurando-se ter idéia de herdabilidade de resistência ao fungo. Para o controle dos fungos da semente foram testados os fungicidas Benlate, Thiram, Busan 31, Dithane M 45, Brometo de Metila, Aretam e Formol em várias dosagens. Os que apresentaram melhores resultados foram: Thiram 2 g/litro e Formol 1:20 os quais apresentaram o mais perfeito controle dos fungos e a melhor germinação das sementes. Os testes de resistência ao Helminthosporium sacchari permitiram a classificação dos progenitores em CB 49-62 e PR 980 altamente resistentes, CB 49-260 e CP 52-107 resistentes, COK 30, CB 61-2 e M 202-46 moderadamente resistentes, CP 29-116, CB 41-76, CB 46-47 suscetíveis e CD 421, NCO 310 e EROS altamente suscetíveis. Progênies de cruzamentos com progenitores testados foram analisados para a resistência ao H. sacchari e notou-se a impossibilidade da orientação precisa dos cruzamentos para obtenção de variedades resistentes a esta doença e passiveis causas deste fato são discutidas.