Reação de variedades de cana-de-açúcar ao fungo Bipolaris sacchari (Butler) Shoemaker

• Ano de defesa: 1991
• Autor(a) principal: Lopes, Sílvio Aparecido
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: CANA-DE-AÇÚCAR; FUNGOS FITOPATOGÊNICOS; MANCHA OCULAR; VARIEDADES VEGETAIS
• Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20181127-161012/

Estudaram-se aspectos associados à esporulação de B. sacchari e à reação de diversas variedades de cana-de-açúcar ao patógeno, em condições de casa-de-vegetação e campo. Avaliou-se o efeito dos meios de cultura (BDA - batata, dextrose agar; CLA - folha de cana, agar e LCH - lactose, caseína hidrolizada, agar), e três regimes de luz (contínua, alternada e escuro contínuo) sobre a esporulação do fungo. Observou-se que, independente do meio de cultura, escuro contínuo inibiu e luz contínua ou alternada induziu a produção de esporos, sob a luz contínua o melhor meio foi o LCH e sob luz alternada os meios não diferiram entre si; diferença entre luz contínua e alternada foi observada somente dentro do meio BDA, com maior esporulação sob luz alternada. A reação das variedades foi obtida inoculando-se as plantas com uma suspensão de 2,0 x 104 esporos por ml. Procederam-se as avaliações utilizando-se de uma escala de notas de 1 a 5, baseada nos sintomas foliares, com as médias das notas classificadas entre altamente resistente e aItamante suscetível. Observou-se, nos três ensaios, alterações nas reações de algumas variedades, causadas provavelmente por pequenas variações nas condições de ambiente. Discutiram-se as vantagens da condução de testes de resistência à mancha ocular em casa de vegetação em relação aos testes de campo. Sugeriu-se a adoção de medidas preventivas de controle, principalmente nos locais onde a doença ocorre com maior frequência.