Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Vanessa Aparecida Feijó de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-24082015-151319/
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Resumo: |
A brucelose bovina é uma zoonose que apresenta importância econômica por ocasionar perdas reprodutivas nas espécies animais acometidas. Em 2001, no Brasil, foi criado o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal. Uma das principais medidas instituídas pelo programa é a vacinação de fêmeas entre três e oito meses de idade pela cepa B19. Posteriormente, em 2007, ficaram definidas as normas para a utilização da cepa RB51 em fêmeas maiores que oito meses de idade, e em propriedades que apresentem foco da doença. Sabe-se que esta medida, se utilizada, abreviaria o período de tempo necessário para que a redução da prevalência da brucelose bovina fosse atingida. A fim de estimar a magnitude desta redução, bem como aferir o acumulado de animais a serem protegidos para que a diminuição na prevalência ocorra, foi realizado um modelo matemático associando a proteção de 80% das bezerras por B19, à proteção de 10, 40 e 80% das demais fêmeas por RB51. Para as simulações, foram consideradas as Unidades Federativas que apresentam prevalência da brucelose bovina acima de 2%. Comparando os cenários analisados, pôde-se concluir que a redução do período de tempo necessário para que se atingisse 2% de prevalência pouco diferiu quanto à cobertura vacinal de 40 ou 80% das fêmeas vacináveis. Isto faz com que a primeira alternativa possa, economicamente, ser tida como mais interessante, uma vez que abrangeria um acumulado menor de animais protegidos. Considerando o Estado de Goiás, que apresenta prevalência de 3,01% e um efetivo de 8.336.632 fêmeas bovinas, a proteção das fêmeas jovens por B19 juntamente à proteção de 40% das demais por RB51, faria com que a redução da prevalência alcançasse 2% em quatro anos, com um acumulado de 1.302.130 animais protegidos. Em relação ao Estado de Mato Grosso, que apresenta a maior prevalência, 10,25%, e 8.377.433 fêmeas com mais de 24 meses de idade, foi observado que a frequência da brucelose chegaria a 2% em quinze anos caso a proporção de fêmeas protegidas por RB51 fosse 40%, resultando em um acumulado de 1.656.098 animais. Em comparação à utilização da B19 como única medida preventiva, utilizando a RB51 em 40% das fêmeas vacináveis, se reduziria o período de tempo para se atingir 2% de prevalência de sete para quatro anos no Estado de Goiás, e de 22 para 15 anos no Mato Grosso. Além disso, a determinação dos acumulados a serem vacinados permite que se avalie economicamente a viabilidade ao uso da RB51 |