Inquérito soroepidemiológico da brucelose bovina no estado da Paraíba.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25396 |
Resumo: | Esta Tese inclui uma revisão de literatura que aborda os aspectos epidemiológicos da brucelose bovina no Brasil, seus impactos econômico e de saúde pública e iniciativas de controle da doença, bem como dois artigos científicos que tiveram como objetivos caracterizar a pecuária bovina e a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado da Paraíba. O Estado foi dividido em três circuitos ou regiões produtoras (1- Sertão Paraibano, 2- Borborema e 3- Agreste / Mata Paraibana). Em cada circuito foram amostradas, aleatoriamente, propriedades e, dentro dessas, foi escolhido, de forma aleatória, um número pré-estabelecido de fêmeas maiores de 2 (dois) anos de idade. No total, foram amostrados 3.489 animais, provenientes de 674 propriedades no período de setembro de 2012 a junho de 2013. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas de criação e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção por Brucella abortus. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) e confirmação dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol (2-ME). O rebanho foi considerado positivo quando, pelo menos, um animal foi reagente às duas provas sorológicas. Para o Estado, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, de 4,6% [3,2% - 6,5%] e 2,0% [1,1% - 3,9%]. Para os circuitos, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, de: circuito 1 (Sertão Paraibano), 3,2% [1,5% - 6,6%] e 1,7% [0,5% - 5,7%]; circuito 2 (Borborema), 2,2% [0,9% - 5,2%] e 0,7% [0,3% - 1,7%]; e circuito 3 (Agreste / Mata Paraibana), 7,9% [5,0% - 12,2%] e 3,2% [1,6% - 6,3%]. O fator de risco associado à condição de foco foi Zebu ser a raça predominante (OR = 12,30 [1,32 - 114,64]). Na caracterização da pecuária bovina constatou-se que a maioria das explorações pecuárias paraibanas é familiar ou de subsistência, com predominância de exploração mista, criação semi-confinada, com utilização de ordenha manual e monta natural, sem emprego de resfriamento do leite produzido, com baixo número de vacas em lactação e baixa produtividade diária de leite. Foram encontradas diferenças e semelhanças entre os circuitos produtores, sugerindo-se que tais aspectos sejam levados em consideração quando do planejamento de políticas de desenvolvimento pecuário, bem como na implementação de ações de controle de doenças. |