Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Cristiane Alves Camacho dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-16092010-121133/
|
Resumo: |
Esta é uma investigação sobre a leitura da colonização portuguesa da América no processo de independência do Brasil. A análise fundamentou-se em documentação periódica publicada no Brasil entre 1821 e 1822 e suas referências à colonização portuguesa da América, um passado diversificado, e que se unifica pelo discurso por meio de adjetivos como colonial ou expressões semelhantes. Em termos teóricos, a investigação partiu da perspectiva analítica de Reinhart. Koselleck a respeito do tempo histórico que se concebe na diferença entre experiência e expectativa e, de modo mais específico, se insere em um debate amplo acerca da formação do Estado e da nação brasileira. Procurou-se compreender como a leitura do passado foi utilizada como ferramenta política, e como a mobilização do passado engendrou, por sua vez, a construção da ideia de uma história especificamente brasileira, justificando projetos políticos que viabilizaram a independência do Brasil. De maneira mais ampla, objetivou-se enfrentar o problema das mediações entre formação do Estado e surgimento da nação para além da precedência de uma dimensão sobre a outra. |