Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Levati, Edú Trota |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03052016-111450/
|
Resumo: |
Esta pesquisa analisa o papel desempenhado pela imprensa luso-americana na criação de um universo geográfico-político referencial entre 1808 e 1822, isto é, no momento crucial de passagem da condição colonial à nacional. Realizar esta epistemologia das cartografias imaginadas significou utilizar-se do método quantitativo para tabular todas as menções, encontradas nos 35 jornais consultados, a diferentes tipos de espaço: hemisférios, oceanos, ilhas, rios, continentes, países, províncias, cidades, vilas e arraiais. A hipótese central aqui sustentada é que os esboços de mapas-múndi daí resultantes projetaram o Brasil de modo inédito, pois os lineamentos políticos que o dotavam de certa singularidade eram reforçados pari passu sua inserção numa nova ordem internacional. De modo que, ao inserir-se num contexto mundial, a própria ideia de um Brasil enquanto corpo político em potencial ia paulatinamente ganhando materialidade. |