Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Karine Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-25092024-131815/
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Resumo: |
Introdução: A estimulação colinérgica por meio da inibição farmacológica da acetilcolinesterase em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) resulta em efeitos benéficos no controle autonômico cardíaco que se assemelham aos obtidos através do treinamento físico aeróbio (TFA). Entretanto, até o momento, nenhum estudo abordou as consequências da estimulação colinérgica crônica sobre a contratilidade ventricular e a reatividade do leito coronariano, assim como nenhum estudo investigou se a associação com o treinamento físico teria um efeito potencializador. Portanto, nós investigamos os efeitos do brometo de piridostigmina (B-Pir), um inibidor da acetilcolinesterase, sobre o equilíbrio tônico cardíaco, reatividade do leito coronariano e contratilidade ventricular esquerda de SHR, bem como o efeito da associação com o TFA. Métodos: Ratos SHR machos (18 semanas, N=32) foram divididos em dois grupos (N=16): não treinados e submetidos a TFA por 14 semanas (18ª a 32ª semana). Metade de cada grupo (N=08) foi tratada com brometo de piridostigmina (PIR; 15 mg/kg/dia) por duas semanas (31ª - 32ª semanas de vida). O protocolo experimental consistiu em registrar parâmetros hemodinâmicos, duplo bloqueio autonômico com atropina e propranolol, e avaliação da reatividade do leito coronário e contratilidade ventricular em corações isolados usando a técnica de Langendorff. Resultados: PIR e TFA reduziram a pressão arterial, a frequência cardíaca e a influência simpática no coração. O estudo em corações isolados usando a técnica de Langendorff mostrou que o TFA promoveu aumentos proeminentes na pressão de perfusão coronária e na contratilidade do ventrículo esquerdo em resposta ao fluxo coronário e após a administração de dobutamina e salbutamol. No entanto, o tratamento com PIR anulou os efeitos do TFA; os valores obtidos foram semelhantes ao grupo não treinado. Conclusão: Embora o tratamento crônico com PIR reduza a influência simpática tônica cardíaca, ele não favorece ganhos na reatividade do leito coronário e na contratilidade cardíaca. O tratamento com PIR no grupo SHR treinado anulou a reatividade vascular coronariana observada e os ganhos na contratilidade cardíaca. |