O fim do objeto: linguagem e experimentação na arquitetura depois do Modernismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Porto Filho, Gentil Alfredo Magalhães Duque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-01022024-125829/
Resumo: Esta tese de doutorado trata da influência dos modelos linguísticos na arquitetura depois do Modernismo. Examina de que modo certas noções elaboradas pelas ciências da linguagem extrapolam para a disciplina arquitetônica e ajudaram a configurar as principais tendências teóricas e projetuais a partir da década de sessenta, representadas especialmente pelas obras de Peter Eisenman, Aldo Rossi e da recente Arquitetura Minimalista. Evidenciando certos vínculos históricos da chamada arquitetura pós-moderna com a cultura artística e arquitetônica desde o século XIX, o trabalho discute alguns dos pressupostos linguísticos operados pelas vanguardas históricas que dizem respeito à codificação da linguagem arquitetônica, assim como à possibilidade de uma experiência puramente sensorial do objeto. Além da análise crítica de tendências arquitetônicas fundadas em concepções estruturalistas e representacionais da linguagem, a tese indica alternativas teóricas exemplificadas na prática pela arquitetura holandesa a partir dos anos noventa. A tese contrapõe, assim, a natureza formalista e simbolista do que foi chamado aqui de Paradigma Linguístico com o pragmatismo experimentalista que tem caracterizado o Paradigma Multifuncional de arquitetos como Rem Koolhaas, MVRDV e NL Architects.