A arquitetura de Álvaro Siza: três estudos de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Soares, Luciano Margotto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-12042022-153132/
Resumo: Este estudo tenta compreender algumas das principais contribuições da obra de Álvaro Siza para a disciplina da Arquitetura. Observando que seus trabalhos não partem de regras preestabelecidas tampouco fixam uma linguagem, verifica que o sentido de sua arquitetura não deve ser compreendido dentro das classificações habituais. Recorre, então, aos próprios edifícios para reconhecer os termos para uma interpretação mais ampla e, a título de aproximação, analisa três de suas obras singulares - Casa de Chá da Boa Nova (1958-63), Banco Borges & Irmão III (1978-86) e Centro Galego de Arte Contemporânea (1988-93) - mediante diversas hipóteses de leitura: forma e programa, composição espacial e luz, estrutura e construção, etc. Considerando cada obra como parcela do próprio contexto, constata que é no confronto com a realidade da cultura e da sociedade como um processo de constantes mudanças, onde construção e destruição vão se justapondo ou sobrepondo através dos tempos, que Siza elabora seu método, (re)descobre modelos, (re)interpreta técnicas, assimila influências e acaba, com obras que contrariam a \"pureza\" que se acostumou esperar da arquitetura \"moderna\", sugerindo a possibilidade de uma continuidade criativa da história e até mesmo estabelecendo os limites de sua transformação.