[Re]Imaginar os espaços de luta no planejamento: experiências e vivências LGBT+

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ruiz Junior, Luiz Donizetti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-28072023-115709/
Resumo: O planejamento urbano tem sido caracterizado pela ação do Estado na organização espacial na forma de planos diretores e de leis de zoneamento espacial, as quais são estratégias baseadas na tecnocracia da classe dominante orientadas pela ideias neoliberais na produção e ordenamento do espaço urbano, valorizando o valor de troca sobre o valor de uso dos lugares. O objetivo desta dissertação foi compreender as relações sociais e espaciais da população LGBT+ e suas categorias identitárias na construção de lugares de conforto e desconforto em suas trajetórias cotidianas. A principal metodologia utilizada foi inspirada na ferramenta proposta por Rodó de Zárate (2014) com base em uma geografia da interseccionalidade na produção de Relief Maps, a qual considera três dimensões de análise: a social, a psicológica e a geográfica, de forma a analisar as estruturas de poder, as experiências de vida e os lugares. Desta forma foi realizada uma leitura crítica do planejamento urbano neoliberal e a busca de (re)imaginar novos espaços de lutas insurgentes ao pensar o ato de planejar as cidades através das narrativas de pessoas LGBT+. Assim valorização das experiências e vivências cotidianas dos sujeitos podem contribuir no desenvolvimento de novas práticas de relações com o espaço, considerando a identidade do lugar e as questões culturais do uso do território, sobretudo por populações marginalizadas dos processos de decisões, ou seja, ativando saberes locais para pensar o saber científico.