Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lucas Nibbering Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-12092024-142210/
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Resumo: |
Neste trabalho, discutimos o papel dos museus na construção da realidade social. A partir da teoria barberiana das mediações, identificamos as Ritualidades como o espaço simbólico onde se dá a construção do fato museológico-museal, por meio do diálogo entre a instituição, os visitantes e as obras em exposição. Argumentamos também que a visita ao museu é um ritual o qual chamamos de experiência museal que detêm etapas demarcadas de separação, margem e agregação. Desta maneira, ela se configura como o processo em que as relações com o museu se estabelecem. Tendo isto em vista, analisamos uma série de práticas do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), levantadas com base numa entrevista em profundidade conduzida em 2023, junto às diretoras da instituição à época. Nosso objetivo foi entender a percepção que este museu tem dos públicos com os quais se relaciona e, neste sentido, que tipos de rituais ele lhes propõe. Percebemos uma série de esforços de aproximação do MAC-USP, direcionados não apenas aos visitantes, mas também aos artistas convidados a trabalhar no museu e aos funcionários da instituição. Entre as iniciativas notáveis, podemos citar a instalação de um banheiro sem gênero, a utilização do pavimento térreo do museu para uma série de intervenções dedicadas ao entrelaçamento de diferentes linguagens artísticas (a Clareira), na atribuição da curadoria da mostra Lugar Comum aos próprios artistas e o estreitamento dos laços entre as diretoras e os trabalhadores do museu. |