Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Cynthia de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-08102013-082535/
|
Resumo: |
A pessoa idosa acometida por alguma doença incapacitante necessita de um cuidador que a ajude a desempenhar tarefas, desde as rotineiras até as mais complexas. O presente estudo teve por objetivo investigar a qualidade de vida (QV) dos cuidadores domiciliares de idosos restritos ao leito, pertencentes ao Projeto de Serviços de Orientação no Lar SOL da Unimed de Poços de Caldas - MG. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e descritivo, que utiliza o Questionário World Health Organization Quality of Life - WHOQOL Bref e o Questionário Perfil dos Cuidadores como instrumentos de trabalho. Dos 52 idosos acamados, foram entrevistados 44 cuidadores, que atenderam aos critérios de inclusão (ser cuidador principal do idoso por no mínimo seis meses, ser alfabetizado e concordar em participar da pesquisa). Para entender a dinâmica do cuidado, foi importante conhecer as características do idoso acamado. Mais da metade (54,5%) desses idosos são do sexo feminino, com idade média de 82 anos e peso em média 65,7 kg. As doenças crônicas determinaram a dependência dos idosos, sendo a maioria decorrente de Mal de Alzheimer e Acidente Vascular Encefálico. Quanto aos cuidadores, estes foram divididos em dois grupos: cuidadores informais (CI) e cuidadores formais (CF), a maioria do sexo feminino (93,2%). Os cuidadores formais têm o maior contingente na chamada meia idade. Já os cuidadores informais, metade pertencem à meia idade e a outra metade pertence à chamada 3°Idade. A maioria desses cuidadores sentem dores no corpo ao realizar as tarefas de cuidar e afirmam não terem tempo para o autocuidado. Apesar de desejarem realizar caminhadas, viagens, ir à missa e passeios, não veem possibilidades, principalmente por não terem com quem rodiziar o cuidado e com isso aumenta a sobrecarga. Quanto às práticas de atividades físicas e alongamentos, essas são pouco adotadas entre os cuidadores. A QV avaliada por meio do WHOQOL-Bref apontou-a como intermediária, não tendo diferença significativa para os dois grupos. O domínio físico teve o melhor escore médio em relação às outras facetas, estando bem próximo à QV boa. Já o domínio psicológico e o social tiveram o pior escore, sendo classificadas como intermediária. O escore médio do domínio meio ambiente ficou entre intermediária. A QV dos cuidadores foi alterada após cuidar do idoso acamado e mostra que descuidam da sua própria saúde. Uma assistência fisioterápica dirigida ao cuidador, com foco no seu condicionamento físico, poderia contribuir para um melhor enfrentamento dessa rotina diária e com isso melhorar a sua QV. |