Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Giroto, Ismael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-20062011-140307/
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Resumo: |
Tendo como foco a religião, a cultura negra é estudada em dois momentos: em África e no Brasil. Em África, considerando o período entre os séculos XII e XVI, realizamos uma síntese abrangendo, aspectos geográficos, históricos, políticos, econômicos e de organização social, relativa à África Bantu e a África Ocidental, caracterizando o cotidiano, a ideologia humanista e aspectos significativos da religião e magia. Numa perspectiva interpretativa e dinâmica, analisamos a vida e a morte como processo cultural, onde os ritos estão presentes no dia-a-dia e marcam, sobretudo, os momentos importantes da vida individual e coletiva, na dimensão material e espiritual. A interpenetração de culturas embasa nosso pressuposto de unidade na diversidade e diversidade na unidade. No Brasil, tratamos da religião trasladada e da religião reelaborada. De maneira resumida caracterizamos o cenário europeu entre os séculos XVI e XIX, para situar o tráfico de escravos e a ideologia do colonizador no mesmo período. xi Apoiados no conceito de reinterpretação, verificamos as religiões dos negros no novo ambiente, buscando o início e o desenvolvimento de uma forma específica: o Candomblé. No Candomblé como sistema religioso, apesar da aparente dicotomia (rito nàgó e rito bantu), procuramos caracterizá-lo como uma manifestação da cultura negra, como bloco, em oposição à branca, evidenciando a contradição vivida pelos adeptos que se inserem na ideologia ocidental e praticam ritos sustentados pela visão de mundo negro-africana tradicional. Numa abordagem de antropologia interpretativa, utilizamos os rudimentos da teoria da relatividade mas, preocupamo-nos também, em inserir o trabalho numa perspectiva de antropologia estética. |