Zona Cinza e a espacialização da imagem em movimento: instalações audiovisuais na Bienal de São Paulo e na Biennale di Venezia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Hosni, Cássia Takahashi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-10012022-162347/
Resumo: A imagem em movimento constitui novas espacialidades quando se vincula tanto ao conteúdo apresentado na tela quanto ao contexto expositivo, no qual o espectador, como importante agente dessa relação, está inserido. A partir dessa afirmação, a tese analisa as instalações audiovisuais desde os anos 1990, estruturando determinados períodos históricos e movimentos artísticos para compreender os diálogos e os tensionamentos desse tipo de obra nas exposições de arte contemporânea. Assim, reflete sobre questões técnicas, como o aparecimento do vídeo e a tecnologia digital; institucionais, analisando exposições temporárias de grandes formatos, como a Bienal de São Paulo e a Biennale di Venezia; e estéticas, levando em consideração o confronto do audiovisual com o meio cinematográfico. Opta-se por uma abordagem temática e não cronológica. A tese divide-se em duas partes: a primeira possui uma discussão temporal ampla, em que se levam em consideração a expografia, a duração, a mobilidade do espectador, sugerindo-se o termo zona cinza para obras de imagem em movimento nas bienais; já a segunda parte investiga a espacialização dos trabalhos do ponto de vista das obras, por meio de estudos de caso de sete artistas: Douglas Gordon, Shirin Neshat, Maurício Dias e Walter Riedweg, Steve McQueen, Chantal Akerman e Raquel Garbelotti, todos participantes das bienais no período entre 1998 e 2010. O acesso à documentação e aos processos dos eventos foi possível graças à pesquisa no Arquivo Histórico Wanda Svevo (AHWS, São Paulo) e no Archivio Storico delle Arti Contemporanee (ASAC, Veneza). Desse modo, a abordagem interdisciplinar visa que o estudo colabore com a análise das instalações de imagem em movimento, fornecendo subsídios para os debates futuros.