Instalação como problemática artística contemporânea : os modos de espacialização e a especificidade do sítio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Carvalho, Ana Maria Albani de
Orientador(a): Cattani, Icleia Maria Borsa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10864
Resumo: O objetivo deste trabalho consiste em identificar e compreender a problemática artística constituída pela instalação procurando enfatizar as contribuições deste segmento da produção para o debate crítico contemporâneo. A pesquisa foi desenvolvida através da análise crítica de um conjunto de obras recentes produzidas por artistas brasileiros e estrangeiros – entre os quais citamos Artur Barrio, Cildo Meireles, Christian Boltanski, Jenny Holzer, Jochen Gerz, Regina Silveira, Tunga, Vera Chaves Barcellos – e vinculadas às noções de “instalação”, “site specific”, “in situ” e “intervenção”, procurando perceber diferenças e similaridades quanto ao modo como operam com o espaço do recinto de exposição, como se espacializam e no que concerne às condutas que preconizam ao espectador. Como fundamento teórico – mas também como objeto de discussão – considerou-se o debate em torno da definição da arte, com especial atenção aos aportes oriundo da sociologia da arte (Pierre Bourdieu; Nathalie Heinich), da filosofia (Artur Danto, Jean-Marie Schaeffer) e da bibliografia recente e especializada no tema da instalação (Archer et. al. , Krauss, Kwon, Reiss, Rosenthal). A partir deste trabalho analítico e conceitual evidenciou-se o caráter contextual, relacional e situado no tempo e no espaço das obras que se configuram como instalação em confronto às noções convencionais de unicidade da obra de arte e de autonomia em relação à localização da obra e às condutas do espectador.