Comparação das alterações craniofaciais após a cirurgia ortognática bimaxilar em indivíduos classe III com fissura de lábio e palato unilateral e com fissura isolada de palato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribeiro, Tiago Turri de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-29032021-152336/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar radiograficamente as características e alterações craniofaciais de indivíduos com fissura de lábio e palato unilateral submetidos a cirurgia ortognática para correção da classe III e comparar os achados com um grupo controle de indivíduos com fissura isolada de palato também submetidos a cirurgia ortognática para correção da classe III. A amostra do estudo foi de telerradiografias em norma lateral de 45 indivíduos selecionados retrospectivamente e aleatoriamente, divididos em 2 grupos: (1) grupo experimental: 30 indivíduos adultos com fissura de lábio e palato unilateral submetidos a cirurgia ortognática bimaxilar para correção da classe III e (2) grupo controle: 15 indivíduos adultos com fissura isolada de palato submetidos a cirurgia ortognática bimaxilar para correção da classe III. Mensurações craniofaciais e de espessura de tecido mole foram realizadas nas telerradiografias em norma lateral, pré operatórias e de controle de 6 meses pós cirurgia. Os dados obtidos através da análise cefalométrica com o programa Dolphin Imaging, foram comparados estatisticamente utilizando o teste ANOVA e o coeficiente de correlação de Pearson. Os indivíduos do grupo experimental apresentaram maior incremento vertical da maxila, menor projeção sagital do ponto subnasal, relação mais pobre entre os lábios, maior protrusão, espessura e eversão do lábio inferior, além de maior espessura de tecido mole na região do mento em relação aos do grupo controle, em T1 e em T2. Mesmo com o efeito corretivo para a oclusão e para a relação de tecidos duros, a cirurgia ortognática bimaxilar não possibilitou os mesmos resultados com relação aos tecidos moles, que exibiram uma conformação menos harmônica no grupo experimental