Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Claro, Rafael Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-28092010-112102/
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Resumo: |
Objetivos: Estudar a influência que a renda das famílias e os preços dos alimentos exercem sobre a aquisição de alimentos mais saudáveis (frutas e hortaliças, F&H) e menos saudáveis (bebidas adoçadas, BA). Metodologia: Utilizaram-se dados sobre aquisição de alimentos coletados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada entre julho de 2002 e junho de 2003 pelo IBGE em uma amostra probabilística de 48.470 domicílios do país. A influência da renda familiar e do preço de frutas e hortaliças e de bebidas adoçadas sobre seu consumo foi estudada empregando-se técnicas de análise de regressão múltipa para estimação de coeficientes de elasticidade, controlando-se variáveis sócio-demográficas e preço dos demais alimentos. Resultados: Com a diminuição do preço de F&H haveria aumento da participação desses alimentos no total de aquisições: 10 por cento de redução nos preços de F&H aumentaria em 7,9 por cento sua participação no total calórico. Com o aumento da renda familiar também haveria aumento na participação calórica de F&H: 10 por cento de aumento na renda aumentaria em 2,7 por cento a participação de F&H no total calórico. O efeito dos aumentos de renda tendeu a ser menor nos estratos de maior renda. Haveria significativa redução na aquisição de bebidas adoçadas frente a aumentos no seu preço: para cada 10 por cento de aumento nos preços de bebidas adoçadas haveria uma redução de 8,4 por cento no consumo desses produtos. Aumentos na renda familiar também influenciariam o consumo de bebidas adoçadas, mas com efeito oposto e de magnitude inferior à metade do observado com o aumento de preços: para cada 10 por cento de aumento na renda familiar haveria um aumento de 4,1 por cento no consumo de bebidas adoçadas. Conclusões: Políticas de ajuste de preços como a imposição ou isenção de uma taxa podem ser utilizadas como ferramentas na promoção da alimentação saudável no país, seja estimulando o consumo de alimentos saudáveis ou desestimulando o consumo de não saudáveis |