Análise visual aplicada em processos de judicialização de doenças raras do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Dias, Pâmela de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-13072022-150530/
Resumo: Ferramentas de visual e business analytics, se tornaram aliadas para melhorias no campo da saúde, pois, facilitam o fluxo, armazenamento e compreensão dos dados. Com o intuito de buscar novas abordagens que reduzam o tempo e o custo, mas mantém a qualidade, os achados podem surgir de diversos dados, estruturados e não estruturados. Judicialização é um termo que se refere à intervenção do poder judiciário na garantia dos direitos da população. No contexto da saúde, existe uma tendência para o aumento da judicialização na região metropolitana de São Paulo, que possui a maior população do país, assim como em todo Brasil. Diante disso, o presente estudo identificou, padrões em dados públicos de saúde do estado de são Paulo, a fim de descrever as características mais relevantes encontradas em processos de doenças raras, utilizando técnicas de visual analytics. Utilizou uma abordagem quantitativa, onde os dados públicos de judicialização da saúde foram analisados a partir de técnicas de visual analytics e mineração de dados a fim de identificar padrões a respeito das demandas de portadores de doenças raras e extrair as informações mais relevantes de um grande volume de dados. Concluiu-se que as características mais recorrentes nos processos públicos de doenças raras do estado de São Paulo, são autores, em sua maioria, do sexo masculino e pessoas físicas, enquanto os réus são a maioria pessoa jurídica, mas também predomina o sexo masculino. Quanto aos padrões de tratamento, predominou o tratamento médico-hospitalar e/ou fornecimento de medicamentos, fornecimento de medicamentos e planos de saúde.