Hay allí cuestiones que (no) queremos entrar: as construções relativas em PB e em E - semelhanças e diferenças no seu fucionamento e o seu papel na aprendizagem de ELE por falantes do PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Castaldo, Isabel Cristina Contro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-24042014-103843/
Resumo: Este trabalho tem como objetivo observar as estratégias de relativização utilizadas por estudantes brasileiros adultos de espanhol como língua estrangeira e uma eventual influência da língua 1 (L1) nas preferências constatadas nessa produção. Para tanto, fizemos, primeiramente, um estudo comparado entre as estratégias de relativização presentes no português brasileiro (PB) e no espanhol (E). Nesse estudo, observamos a presença e a ausência, junto às relativas do tipo padrão simples (sem preposição) e às relativas do tipo padrão piedpiping (com preposição), das chamadas relativas cortadoras, (TARALLO, 1993), típicas do português brasileiro (PB), e das relativas com pronomes cópia, estruturas conhecidas como de despronominalización de relativos (LOPE BLANCH, 1983) ou como de (re)duplicación de relativos (BRUCART, 1999). As duas últimas estratégias de relativização, ainda que apareçam em ambas as línguas, de acordo com diversos estudos, ocorrem com diferente frequência e aceitação na língua culta dos dois idiomas, e, portanto, têm especial importância em nossa pesquisa. Para observar as consequências que a influência dessas construções relativas poderia ocasionar na produção não nativa de estudantes brasileiros aprendizes de espanhol como língua estrangeira (ELE), analisamos uma amostra de aceitabilidade, outra de produção oral e outra de produção escrita, e verificamos que a influência da L1 ocorre em algumas circunstâncias e que essa influência se deve ao fato de que as relativas cortadoras e as despronominalizadas ou (re)duplicadas fazem parte de um conjunto de características que corroboram a existência de uma inversa assimetria entre o português do Brasil e o espanhol no que se refere à presença e/ou à ausência das formas pronominais átonas ou tônicas para a expressão dos argumentos do verbo, tal como constatou González (1994).