Estudo da Participação do Osso Cortical e Esponjoso na Fixação de Implante Pedicular na Coluna Lombar.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Vendrame, José Roberto Benites
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-27022007-213430/
Resumo: Foi realizado estudo experimental com a finalidade de avaliar a participação do osso cortical e osso esponjoso dos pedículos vertebrais, na fixação dos parafusos pediculares. Foram utilizados 10 segmentos de coluna lombar de adultos, retirados durante autópsia. O diâmetro dos pedículos das vértebras de L1 a L5 foram avaliados, considerando o diâmetro total e o diâmetyro do osso esponjoso, tendo sido realizadas essas medidas por meio de tomografia computadorizada e medida direta. Os segmentos da coluna vertebral foram divididos em dois grupos para o estudo, sendo que cada grupo era formado por 5 conjuntos de segmentos da coluna lombar. No primeiro grupo a perfuração era realizada segundo os pontos de orientação utilizados nos procedimentos cirúrgicos ( faceta articular e processo transverso). No segundo grupo foi realizado corte transversal na porção média do pedículo, de modo que a perfuração e introdução dos parafusos no seu interior foram efetuados sob visão diereta. Após a perfuração dos pedículos utilizando-se broca de 3 mm, os parafusos eram introduzidos no interior do pedículo vertebral em ordem crescente de seus diâmetros, até que fosse observada alteração estrutural do pedículo, que eram avaliados por meio de medidas sucessivas, utilizando-se paquímetro e observação direta. Foram utilizados parafusos com diâmetro que variou de 3 a 12,5 mm, com progressão de 0,5 mm. Quando o diâmetro do parafuso excedia a resistência estrutural do pedículo, duas lesões foram observadas, a deformação plástica e o rompimento. No grupo I houve um número maior de deformação plástica, mas pelos cálculos estatísticos não houve diferença significativa entre os grupos. Os diâmetro tomográficos obtidos pela medida tomográfica e medida direta apresentaram-se diferentes e sem correlação entre si. No grupo II, como os parafuos foram introduzidos de modo mais centralizado, houve maior número de parafusos com diâmetro maior que o diâmetro do osso esponjoso, mas também não apresentou diferença entre os grupos, segundo avaliações estatísticas. Análise dos valores do diâmetro pedicular, diâmetro do osso esponjoso e do parafuso de maior diâmetro introduzido sem lesar o pedículo permitiu observar que a camada de osso cortical do pedículo foi pouco ocupada pelo parafuso em ambos os grupos. O valor médio da porcentagem do diâmetro do pedículo ocupado pelo parafuso no grupo I foi de 70,7% e no grupo II 75,34%. Foi observado que os parafusos, de um modo geral, apresentaram ancoragem principalmente na porção de osso esponjoso do pedículo vertebral, tendo sido pequena a porcentagem de osso cortical do pedículo vertebral utilizado para a sua ancoragem.