Investigação qualitativa e morfométrica do nervo vago em ratos espontaneamente hipertensos: alterações segundo a evolução da idade e da hipertensão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Letícia Oliveira Neri da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SHR
WKY
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-17102018-111304/
Resumo: O nervo vago (X nervo craniano) está formado por fibras motoras somáticas e viscerais e por fibras sensitivas e possui um trajeto e distribuição mais extensos do que qualquer outro nervo craniano. Nos seres humanos, o nervo vago tem sua origem craniana pelo forame jugular e possui dois gânglios no seu trajeto: o gânglio superior e o gânglio inferior. Em ratos, o nervo vago emerge pelo forame lacerado posterior, apresenta o gânglio nodoso e se estende posteriormente, em frente a coluna vertebral, por todo o pescoço, tórax até o abdome. Na literatura são escassos informações sobre as diferenças morfometricas e morfológicas dos nervos vagos em ratos normotensos (WKY) e ratos espontaneamente hipertensos (SHR). O objetivo do presente estudo foi comparar os aspectos morfológicos e morfométricos dos diferentes segmentos e lados do nervo vago de ratos das linhagens WKY e SHR, machos e fêmeas. Os animais (n =4 em cada grupo) foram pesados, anestesiados e sua pressão arterial aferida. Após o preparo com técnicas histológicas convencionais, secções transversais dos segmentos proximal e distal foram obtidas para análise de microscopia de luz e através de um sistema de imagem computacional. O peso corporal dos animais mais velhos acompanhou o crescimento, sendo maior nos machos do que nas fêmeas. Não foram observadas diferenças estatísticas na morfologia e morfometria entre os lados e segmentos tanto em fêmeas como machos. Quando comparados os animais entre as idades foi possível gerar alterações na área fascicular, número de fibras, diâmetro mínimo da fibra, área da bainha, área da fibra e diâmetro do axônio.