A travessia da delimitação ao alargamento: um sentido a mais de crítica em Kant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santana Junior, Paulo Borges de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08112022-125948/
Resumo: A hipótese do alargamento referida ao projeto crítico de Kant intenta problematizar o seu tradicional sentido enquanto delimitação, compreendendo-o para além de uma propedêutica ao conhecimento doutrinal. Trata-se, portanto, de perceber as brechas pelas quais seria possível transpassar esse sentido tradicional e defender que a crítica em especial realiza a ampliação nas bordas subjetivas dos campos e dos interesses da razão. Na parte I, notamos que a crítica moderna, mesmo antes de Kant, amplia-se para diferentes direções, criando no meio intelectual polêmicas sobre os limites dessa pretensa arte. Misturada com as questões técnicas, a disputa favorece também a ideia do público que julga e de uma época da crítica pontos de partida fundamentais para C1. A parte II, mais detida às três Críticas, caracteriza como a resposta, inicialmente dirigida a um problema escolar, amadureceu projetando as raízes do a priori em vista do espraiamento do poder de necessidade, que antes das doutrinas, serve diretamente às faculdades do ânimo nos limites da subjetividade, a saber, ao pensar, ao querer e ao sentir. À luz dessas duas partes, desejamos montar uma acepção de crítica em Kant que, sem negligenciar o poder de seu formalismo, expanda com rigorosidade e também flexibilidade as margens do que podemos chamar de racional