Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Bonin, Gustavo Cardoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-18072023-115731/
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Resumo: |
Esta pesquisa se situa na intercambialidade que há entre invenção e interpretação, apontando um modo de enfrentar as questões da enunciação musical. Para compreender como a percepção musical está sujeita às cristalizações e metamorfoses das identidades musicais, nos valemos do contato interdisciplinar das ideias da musicóloga e esteticista Gisèle Brelet, assim como de outros autores de música, com as propostas da abordagem tensiva da semiótica discursiva. Propomos que a análise do ato e da subjetividade que caracterizam a identidade dos sujeitos musicais passa por compreender como a profundidade e a precedência sensível dos sujeitos marcam ou acentuam os diferentes níveis do que chamamos de espessuras da enunciação musical. Sugerimos três espessuras: a da existência, a da pertinência e a das figuras musicais, que procuram dar conta das grandes questões que caracterizam as especificidades da enunciação musical. Para exemplificar a operacionalidade da proposta, procuramos oferecer uma diversidade de exemplos que pertencem tanto às práticas musicais artísticas quanto às práticas de pesquisa em música. Escolhemos as obras Choros nº 6, de Heitor Villa-Lobos, Prélude nº 6 (... Des pas sur la niege), de Claude Debussy, Pas de Cinq, de Mauricio Kagel e Mycenae-Alpha, de Iannis Xenakis, e as quase-teses ou quase-livros de Silvio Ferraz (2007), Valéria Bonafé (2016) e Francisco Lauridsen Ribeiro (2019). Por fim, apresentamos o modo como as questões da enunciação musical influenciam meu modo de compor música. A partir de uma escrita leve, íntima e mais próxima da oralidade, escrevi um livro de artista que trabalha com a ideia de transdução criativa que é transversal aos processos inventivos das peças que compus no período do doutorado. |