Quantificação de Apanteles flavipes (Cameron, 1891) em cana-de-açúcar para controle de Diatraea spp.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Lima Filho, Mauri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-100634/
Resumo: A elaboração desse trabalho teve como objetivos: verificar a quantidade de A. flavipes mais recomendável para liberação em uma determinada área de cana-de-açúcar, para reduzir uma população de Diatraea spp., através de um nível satisfatório de parasitismo, tomando-se como referência para a liberação a densidade larval da praga; observar o comportamento do complexo de parasitoides larvais nativos, através dos seus índices de parasitismo sobre a praga, quando se libera o A. flavipes. Foram estabelecidos dois experimentos, em talhões comerciais de cana-planta, com as variedades NA 56-79 e CB 45-3, em duas usinas do Estado do Rio de Janeiro. Cada experimento foi constituído de cinco tratamentos, com quantidades de A. flavipes pré-fixadas para liberação em função do número de lagartas aptas ao parasitoide, variando-se os pontos de soltura das vespas na área de cada tratamento. Foram realizadas infestações artificiais de lagartas obtidas em laboratório para complementação da população natural da praga, nos talhões experimentais. O efeito das liberações do parasitoide foi avaliado através dos índices de parasitismo larval (total e específico) e da participação do A. flavipes no parasitismo total, um dia antes e seis dias após as liberações. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: a quantidade de casulos de A. flavipes liberada para controle de uma determinada população larval de Diatraea spp. é equivalente ao dobro dessa população; a estimativa da densidade larval da praga, na área média de dispersão do parasitoide, é um índice bastante seguro para se quantificar a liberação; o comportamento de Paratheresia claripalpis e Metagonistylum minensenão foi afetado significativamente pelas liberações de A. flavipes, até o sexto dia dessas liberações; a pré-determinação do parasitismo natural é um fator importante para se estabelecer as liberações de A. flavipes; o centro da área de dispersão é o ponto mais adequado para se efetuar a soltura do parasitoide.