Influência da nutrição, temperatura e umidade relativa do ar na relação Apanteles flavipes (Cameron, 1891) - Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Pádua, Luiz Evaldo de Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-181857/
Resumo: Estudou-se o efeito de diferentes urnidades relativas do ar (40, 50, 60, 72, 82 e 100%) sobre pupas e adultos de Apanteles flavipes (Cameron, 1891); a fertilidade do parasitóide criado em diferentes temperaturas (20, 22, 25, 30 e 32°C); a capacidade de parasitismo de A. flavipes sobre lagartas de Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) mantidas em diferentes temperaturas; o efeito da nutrição de lagartas de D. saccharalis sobre a biologia e o parasitismo de A. flavipes e o metabolismo, consumo e utilização do alimento por D. saccharalis parasitadas por A. flavipes,visando indicar as condições mais propícias para criação massal e liberação deste parasitóide, e conhecer melhor as relações hospedeiro/parasitóide. A umidade não afetou o período pupal, porém influenciou a sua viabilidade e a longevidade de adultos, as quais aumentaram com a elevação da umidade. A fertilidade de A. flavipes não foi afetada pela temperatura quando este se desenvolveu no intervalo de 22 a 30°C. A capacidade de parasitismo do inseto não foi influenciada pela temperatura e uma fêmea parasitou até três lagartas de D. saccharalis. A nutrição de D. saccharalis não afetou o desempenho biológico de A. flavipes, quando este se desenvolveu sobre lagartas provenientes de diferentes dietas. O metabolismo de lagartas de D. saccharalis não foi afetado pelo parasitismo de A. flavipes. As lagartas parasitadas consumiram as mesmas quantidades de alimento que as normais, obtiveram o mesmo ganho de peso e apresentaram eficiências de conversão do alimento ingerido semelhantes. As lagartas normais tiveram digestibilidade aproximada maior que as parasitadas as quais digeriram o alimento com maior eficiência.