Moeda eletrônica do Banco Central: uma introdução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Victor Augusto de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-16082019-093744/
Resumo: O assunto \"criptomoedas\" tem recebido bastante atenção, seja por parte da mídia, de organismos internacionais, de Bancos Centrais ou do meio acadêmico. Em particular, tem sido discutido se é de interesse dos Bancos Centrais a emissão de uma criptomoeda ou de uma moeda digital soberana. A diferença entre essas duas formas de acesso ao balanço do Banco Central é a forma de transmissão de unidades monetárias entre os usuários. Enquanto a criptomoeda soberana possui transmissão por meio de um sistema descentralizado, a moeda digital soberana é transmitida em um sistema centralizado. Esta dissertação busca mostrar que o principal ponto que distingue os sistemas centralizado e descentralizado é a necessidade de monitoramento dos intermediários. Ademais, conclui-se que o sistema permissionado pode ser considerado centralizado pela necessidade de monitoramento dos agentes. Por fim, esta dissertação se propõe a discorrer sobre outras questões que envolvem a emissão de uma moeda eletrônica do Banco Central, em particular sobre os benefícios que podem advir dessa inovação e sobre os efeitos que ela pode causar ao setor bancário