Moedas digitais dos bancos centrais e o real digital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Rezende, Nicolas Paccola
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37268
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar o caso brasileiro para a emissão de uma Moeda Digital do Banco Central (CBDC), o Real Digital, e suas possíveis implicações para os sistemas financeiro e de pagamentos no país. Para isso, será apresentada uma taxonomia das moedas digitais, comparando as características das diversas formas de dinheiro, para diferenciar os CBDCs de outros criptoativos e do dinheiro que já é emitido pelos próprios bancos centrais. Além disso, serão discutidos quais são os principais objetivos e motivações para os bancos centrais emitirem uma CBDC, as possibilidades de design dos CBDCs e como essas características podem se adequar aos objetivos dos bancos centrais. Por fim, o estudo analisará as implicações do Real Digital para o sistema financeiro, bancário e de pagamentos do Brasil. Serão consideradas as diretrizes do projeto piloto, levando em conta o atual arranjo do sistema financeiro brasileiro, especialmente o sistema de pagamentos. O design técnico e tecnológico do Real Digital será discutido em relação às principais motivações do Banco Central, visando promover a estabilidade financeira, aumentar a eficiência dos sistemas de pagamento e promover a inclusão financeira. Essencialmente, a emissão de CBDCs pelos bancos centrais tem se tornado um tema relevante no cenário financeiro global. No caso brasileiro, a introdução do Real Digital pode trazer benefícios significativos para o sistema financeiro e de pagamentos, impulsionando a inovação tecnológica e reforçando os objetivos do Banco Central como autoridade monetária.