Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Maristela Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05072017-155119/
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar as maneiras pelas quais alunos de um 5º ano do Ensino Fundamental, estudantes de uma escola pública municipal em Osasco, se utilizam das orientações e intervenções da professora para produzir textos escritos na sala de aula. O corpus que compõe este trabalho é composto por: a) textos acadêmicos; b) textos escolares; e c) transcrições dos momentos de aula em que as produções de texto foram solicitadas (bem como as devolutivas das primeiras versões). Com relação aos textos acadêmicos, nosso objetivo consiste em verificar de que maneiras a pesquisa na sala de aula tem sido abordada por pesquisadores e professores-pesquisadores e quais contribuições estamos em condições de apontar neste trabalho. Trata-se de uma pesquisa-ação, cujos dados produzidos em contexto escolar (textos e transcrições de aula) foram coletados na própria sala de aula em que lecionávamos. As produções escritas dos alunos estão organizadas neste trabalho de acordo com as propostas de texto apresentadas pela professora. Apostamos que, pela interação dialógica entre o gesto de ensinar e o gesto de pesquisar, o professor seja capaz de construir um percurso de escrita e ensino em que o imprevisto é possível. A partir do cotejamento destes dados, bem como da leitura crítica de nossa própria prática pedagógica, verificamos que, ao revisar suas interações, o professor é provocado a sair da posição subjetiva de profissional paralisado e oprimido para, então, despertar em direção a uma nova posição ética. Trata-se de um convite à dezescrita (RIOLFI; BARZOTTO, 2014), a fim de que possamos refletir a respeito de novos modos de nos relacionarmos com os saberes dos alunos. |