Desempenho e deposição de nutrientes em frangos de corte alimentados com diferentes níveis dietéticos de lisina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Carla Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1805
Resumo: Quatro experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes relações de lisina digestível sobre o desempenho (exp. 1 e 2) e a deposição de nutrientes (exp. 3 e 4) em frangos de corte machos e fêmeas das linhagens Ross e Cobb, nas fases de 1 a 7; de 1 a 21; de 1 a 35; de 1 a 42 e de 1 a 49 dias de idade. Outros dois experimentos (exp. 5 e 6) foram realizados para se estimar utilizando os parâmetros das equações de Gompertz, o crescimento e a deposição de matéria seca, de gordura, de proteína e de cinzas, em machos e fêmeas das linhagens Ross e Cobb, de 1 a 49 dias de idade. Para cada linhagem foram utilizados 1584 pintos de corte, sendo metade de cada sexo, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado sendo três relações de lisina para cada sexo com oito repetições e 33 aves por unidade experimental. Para os machos, de ambas linhagens, os níveis de lisina digestível nas fases de 1 a 7, de 8 a 21, de 22 a 35, de 36 a 42 e de 43 a 49 dias de idade, foram respectivamente de 1,330; de 1,146; de 1,073; de 1,017 e de 0,970%. Para as fêmeas, nas mesmas fases, os valores foram de 1,330; de 1,146; de 0,997; de 0,904 e de 0,857%. Os demais valores percentuais foram obtidos considerando a exigência de lisina 8% acima (108%) e 8% abaixo (92%). Com base nos dados referentes ao desempenho, pode-se concluir que menores quantidades de lisina digestível, proporcionam os piores resultados, independente da linhagem, sexo ou fase estudada e que, valores iguais ou superiores aos exigidos ocasionam melhoras significativas no desempenho. Quanto à deposição de matéria seca, de gordura, de proteína e de cinzas das aves Ross e Cobb, observou-se que a redução ou o aumento de lisina digestível em 8%, não foram suficientes para resultar em alterações consistentes na deposição de nutrientes no período de 1 a 49 dias. De modo geral, as estimativas obtidas com auxílio da equação de Gompertz, foram superestimadas nas fases inicial e final de crescimento das aves. As curvas de Gompertz ajustadas apresentaram coeficientes de determinação excelentes, confirmando que a equação de Gompertz é indicada para se estimar o crescimento e a deposição de tecidos em frangos de corte. As curvas demonstraram, com grande clareza, que as fêmeas depositam mais gordura e menos proteína que os machos e, que após o declínio da curva de deposição de proteína, a curva de deposição de gordura continua crescente, logo quanto maior a idade de abate maior o teor de gordura e menor o de proteína na carcaça, principalmente nas fêmeas. As curvas de Gompertz, para a deposição de cinzas, demonstram que a máxima deposição de cinzas ocorre antes da deposição de proteína e gordura, atestando que o crescimento ósseo é primário.