Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Machado, André Roberto de Arruda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-13072007-113011/
|
Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é analisar os conflitos que tiveram como palco o Grão-Pará entre os anos de 1821 e 1825, a partir da problemática da formação do Estado e da nação brasileiros. O conturbado processo de incorporação desta província ao Império, no qual diversos levantes armados se sucederam, põe em xeque a tese de que a construção do Estado brasileiro se resolveu de maneira simples e pacífica através de um \"acordo entre elites\". A perspectiva a ser apresentada aqui é a de que o projeto vencedor não pode ser tomado como projeto único. Neste sentido, buscará se demonstrar que a instabilidade política vivenciada no Grão-Pará se deve ao fato de que, neste período, os homens desta província se dividiram em múltiplos partidos, cada qual defendendo diferentes projetos de futuro, sendo que, por razões a serem aqui especificadas, nenhum desses grupos conseguiu criar condições para, ao mesmo tempo, alcançar o poder e sustentá-lo de maneira estável. Isto arrastou a disputa por vários anos, evidenciando a importância de algo freqüentemente desprezado neste tipo de análise: a violência como instrumento da política. |