Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thais Rocha da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8159/tde-14012014-125935/
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Resumo: |
Parte significativa da historiografia sobre o Egito antigo ainda tem usado os termos gênero e mulheres como sinônimos. O estudo das cartas gregas e demóticas foi feito em grande parte com foco nas análises formais dos textos e na filologia. São raros os estudos de epistolografia que privilegiam o aspecto relacional e social das fontes. Se, por um lado, os autores interessados no gênero no Egito usam as cartas como um documento que pode dar acesso às mulheres, a historiografia sobre essas cartas parece negligenciar as mulheres e o gênero como temas relevantes. No período ptolomaico, as relações entre homens e mulheres foram constituídas por processos intrínsecos e específicos que operavam diferentes categorias de gênero simultaneamente, combinando uma multiplicidade de tradições e valores, muito além de nossas percepções do que é masculino e feminino, ou grego e egípcio. A proposta da dissertação é analisar a historiografia sobre gênero no Egito ptolomaico e como ela se apropriou de determinados grupos de papiros, em especial as cartas. A discussão sobre os estudos de gênero com base na epistolografia grega e demótica do Egito ptolomaico articula diferentes disciplinas que expõe os enquadramentos teóricos enviesados de leitura das cartas. |