Tratamento da colelitíase com coledocolitíase concomitante, em estágio único, no regime ambulatorial e com análise de custo-efetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Leonardo Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-08112022-172430/
Resumo: Introdução: O emprego das tecnologias minimamente invasivas na atenção à saúde, sobretudo aquelas que utilizam os orifícios naturais, têm a potencialidade de modificar processos assistenciais e melhorar a relação de custo-efetividade. Objetivo: Comparar métodos de tratamento da colelitíase com coledocolitíase, em estágio único e identificar estratégias que possam melhorar a relação de custoefetividade. Método: Realizou-se ensaio clínico multicêntrico, controlado, não randomizado, para o tratamento da colelitíase com coledocolitíase concomitante, em estágio único, com a técnica laparoendoscópica (grupo 1) e a técnica totalmente laparoscópica (grupo 2). O desfecho primário foi a efetividade do tratamento, mediante clareamento da via biliar, comprovado através da colangiografia peroperatória. Os desfechos secundários foram o regime de tratamento (hospitalar vs internação), a incidência de complicações, o custo total do tratamento e a análise de custo-efetividade. Resultados: Foram elegíveis 101 pacientes, alocados em grupo 1 (n=52) e grupo 2 (n=49) e tratados entre janeiro de 2019 e janeiro de 2021. A efetividade do tratamento em tempo único foi semelhante (95,47% vs 94,65%), não houve diferença na taxa total de complicações (25% vs 24,49%) e ocorrência de óbito. No grupo I, 37 pacientes (71,15%) foram tratados em regime ambulatorial, o que foi favorecido pelo emprego da técnica de rendezvous (p<0,01). O custo médio total foi maior no grupo I ($ 1743.86 vs 1468.82, p=0.002), mas no regime ambulatorial há economia de $ 884.62 no custo total e economia de $ 91.68 por dia de permanência hospitalar evitado. Conclusão: As duas abordagens produzem resultados clínicos semelhantes, a via totalmente laparoscópica tem menor custo, mas a técnica laparoendoscópica associada ao rendezvous favorece o tratamento em regime ambulatorial que tem melhor relação de custo efetividade.