Bocavírus humano: características clínicas e epidemiológicas em crianças com sintomas respiratórios agudos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Durigon, Giuliana Stravinskas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-11122015-073034/
Resumo: As infecções respiratórias agudas são responsáveis por elevados índices de morbimortalidade. Desde sua descoberta em 2005, foi relatada presença de bocavírus humano (HBoV) com prevalência variando de 1,5% a 19%. Durante o período de estudo foram detectadas 153 amostras positivas para HBoV (14%) de 1113 amostras coletadas, sendo sete HBoV positivos na unidade neonatal. O HBoV ocupou a terceira posição em frequência de vírus respiratórios detectados. As crianças positivas para HBoV eram mais velhas, utilizaram mais antibióticos e apresentaram o diagnóstico de pneumonia com maior frequência (independente da presença de outros vírus coinfectantes) do que as crianças negativas. O HBoV circulou ao longo de todos os meses, com maior prevalência entre maio a agosto. Houve uma elevada taxa de codetecção (84%) com os demais 20 vírus respiratórios pesquisados. A análise filogenética encontrou apenas HBoV1. Esse achado contribui para a consolidação do HBoV1 como causador de doença respiratória aguda.