Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ruth Kelly Oliveira dos
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Orientador(a): |
Carvalho, Cristiana M. Costa Nascimento de |
Banca de defesa: |
Carvalho, Cristiana M. Costa Nascimento de,
Lopes, Selma Alves Valente do Amaral,
Brandão, Heli Vieira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40192
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A infecção respiratória aguda (IRA) tem considerável ônus entre as crianças em todo o mundo. Os vírus respiratórios são reconhecidos como os mais frequentes agentes causadores de IRA. No entanto, estudos sobre a frequência de vírus respiratórios em regiões tropicais são escassos. OBJETIVOS: estimar a frequência de vírus respiratórios em crianças com IRA em Salvador e avaliar sua sazonalidade. MÉTODOS: Este estudo transversal e retrospectivo foi realizado em Salvador, Brasil, entre julho de 2014 e junho de 2017 (idade ≤ 18 anos). Os vírus respiratórios foram pesquisados por imunofluorescência direta e reação em cadeia da polimerase em tempo real para a detecção de vírus respiratórios comuns, incluindo vírus sincicial respiratório (VSR), vírus da influenza A e B (Flu A e B), adenovírus (ADV) e vírus parainfluenza (PIV) 1, 2 e 3. Os dados foram registrados em um questionário padronizado, depois inseridos e analisados no software SPSS e STATA. A distribuição sazonal foi avaliada pela regressão de Prais-Winsten. RESULTADOS: Dos 387 casos, a idade mediana foi de 26,4 (10,5-50,1) meses e 229 (59,2%) eram do sexo masculino. Vírus respiratórios foram encontrados em 106 (27,4%) casos. O VRS foi o mais frequente (19,6%), seguido pela Flu A (2,8%), Flu B (1,8%), ADV (1,3%), PIV 1 (1,3%), PIV 3 (0,8%) e PIV 2. (0,3%). Duas amostras tiveram co-detecções encontradas: VSR e Flu A, Flu A e PIV 1. No geral, a frequência dos casos com IRA ocorreu em 92 (23,8%), 105 (27,1%), 75 (19,4%) e 115 (29,7%) e vírus respiratórios foram detectados em 24 (26,1%), 45 (42,9%), 14 (18,7%) e 23 (20,0%) no verão, outono, inverno e primavera, respectivamente (p <0,001). A distribuição sazonal do VSR (b3 = 0,626; p = 0,003), PIV3 (b3 = -0,148; p = 0,002), FLU A (b2 = -0,224; p = 0,030), Flu B (b3 = -0,163; p = 0,031) e ADV (b3 = -0,175; p = 0,005) apresentaram diferentes padrões sazonais. CONCLUSÕES: O VSR foi o vírus mais frequentemente detectado e o VSR, a Flu A e B, o ADV e o PIV 3 apresentaram distribuição sazonal, sem um padrão entre os mesmos |