Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Takata, Roberto Mitsuo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-12052011-160047/
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Resumo: |
Três tipos de sons de cortejo foram descritos para machos de tefritídeos: de chamada, na ausência de fêmeas; de aproximação, na proximidade de fêmeas; e de pré-cópula, após a monta das fêmeas pelos machos. Nas espécies do gênero Anastrepha em que foram registrados sons de acasalamento, somente dois tipos estão presentes: de chamada e de précópula. As emissões acústicas de acasalamento de algumas espécies foram caracterizadas quanto a parâmetros como duração e freqüência dos sons, incluindo a espécie nominal Anastrepha fraterculus - importante praga da fruticultura nacional. No entanto, até o presente momento, nenhum estudo teve como foco a diferenciação dentro do complexo A. fraterculus, constituído por diversas espécies crípticas - das quais, três caracterizadas para o Brasil: A. sp. 1 aff. fraterculus, A. sp. 2 aff. fraterculus e A. sp. 3 aff. fraterculus. Este trabalho procurou caracterizar o padrão de emissão acústica de chamada de populações do complexo A. fraterculus (duas de A. sp. 1, uma de A. sp 2 e uma de A. sp. 3) e de A. obliqua, em relação à duração de pulso (PD), intervalo entre pulsos (IPI) e freqüência fundamental (FF), comparando com dados disponíveis na literatura para outras espécies. Os parâmetros acústicos de A. sp. 1 de Serra Negra - SP - não se diferenciaram estatisticamente dos parâmetros de A. sp. 2 de São Sebastião - SP. O padrão de emissão de A. sp. 3 de São Sebastião - SP -, difere do de A. sp. 1 de Serra Negra - SP - e de A. sp. 2 de São Sebastião - SP - no parâmetro PD. Os parâmetros acústicos de A. sp. 1 de São Paulo - SP - foram completamente distintos dos parâmetros das demais populações, inclusive dos de A. sp. 1 de Serra Negra - SP. O padrão de emissão acústica A. obliqua de Águas da Prata - SP - também diferencia-se dos das demais espécies/populações, exceto em relação ao PD de A.. sp. 1 de São Paulo - SP. A relação entre picos de distribuição de FF e de harmônicos, bem como a correlação entre parâmetros acústicos e o comprimento das asas sugerem uma relação entre características físicas das asas e os sons emitidos. Porém, outros fatores também devem estar em atuação, uma vez que a relação entre picos e harmônicos não é observada para todas as populações estudadas e a correlação entre tamanho de asa e valores de parâmetros acústicos é baseada em número limitado de espécies. Não há uma relação entre o valores dos parâmetros acústicos e as relações filogenéticas entre as espécies de moscas-das-frutas. Assim, embora os padrões de emissões acústicas permitam diferenciar as espécies entre si, não é possível utilizá-los para agrupar as espécies quanto a afinidades evolutivas. Dentro dos tefritídeos, a evolução dos tipos de emissão acústica do acasalamento provavelmente envolve uma história bastante complexa com várias homoplasias. |