Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vergani, Karina Pierantozzi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-15032018-111201/
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Resumo: |
Introdução: Há um grande desafio na identificação de crianças e adolescentes com asma grave resistente ao tratamento (AGRT). O objetivo do estudo foi detectar crianças e adolescentes com AGRT pela análise dos parâmetros clínicos, laboratoriais, funcionais e comorbidades. Métodos: Este estudo de coorte prospectivo incluiu 40 pacientes (6-18 anos) com asma grave. Os pacientes foram avaliados durante 3 visitas consecutivas. Na primeira e na última visita (intervalo de 3 meses) foram determinados testes funcionais, FeNO e análise de escarro induzido. Foi aplicado o Teste de Controle de Asma (ACT) e o Questionário de Qualidade de Vida (pAQLQ). Foram avaliadas as anormalidades estruturais nasais e torácicas e a doença do refluxo gastroesofágico. Após a correção da técnica inalatória, adesão e tratamento das comorbidades, as crianças e adolescentes foram classificados em dois subgrupos: asma grave controlada e AGRT, de acordo com as recomendações da ATS/ERS. Resultados: foram identificados 27/40 (67,5%) pacientes com asma grave controlada, 13/40 (32,5%) com AGRT. Não houve diferenças estatisticamente significativas nos parâmetros demográficos, atopia, medição de FeNO, parâmetros espirométricos e pletismográficos entre esses subgrupos. Os achados da TC de tórax e seios da face foram semelhantes. Os pacientes com AGRT apresentaram maior probabilidade do sintoma de tosse estar relacionado ao refluxo ácido (p = 0,0024). Pacientes controlados apresentaram maior porcentagem do padrão inflamatório eosinofílico na primeira visita do que os pacientes AGRT (p = 0,038). O pAQLQ foi significativamente menor no subgrupo AGRT. Conclusões: Os parâmetros clínicos, funcionais, laboratoriais e estruturais são semelhantes em AGRT e crianças e adolescentes asmáticos graves controlados. As comorbidades não são mais prevalentes em pacientes AGRT. O padrão inflamatório eosinofílico é muito comum na asma grave pediátrica, mas as crianças e adolescentes que atingem o controle possuem maior taxa de eosinófilos do que AGRT. O pAQLQ e o ACT podem ser uma ferramenta útil para identificar os pacientes com AGRT |