Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Vanessa Cristina Hartmann dos |
Orientador(a): |
Dalcin, Paulo de Tarso Roth |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180994
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Resumo: |
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Estima-se que, no Brasil, existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos. Além do impacto de morbimortalidade, a doença mal controlada acarreta efeitos socioeconômicos com abstenção ao trabalho, escola e custos à saúde, com necessidade de o paciente buscar a emergência e submeter-se a internações hospitalares. O tabagismo é sabidamente um fator de piora do controle da asma. Ele está associado tanto ao desenvolvimento da asma, como pior controle da doença, piora da gravidade da asma e aumento do declínio da função pulmonar. Objetivos: Comparar os grupos asma associada ao tabagismo e asma não tabagista considerando como desfecho primário a qualidade de vida pelo questionário Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ) e como desfechos secundários: gravidade da asma, controle da asma, número de exacerbações, função pulmonar, número de eosinófilos no escarro e parâmetros laboratoriais séricos (IgE e eosinófilos). Realizar a comparação também em relação aos grupos: asma antes do tabagismo, asma após o tabagismo e asma não tabagista. Métodos: 88 pacientes asmáticos de 18 a 65 anos provenientes do Ambulatório de Asma do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram selecionados, classificados quanto à gravidade da asma segundo a Global Initiative for Asthma (GINA) e questionados quanto ao hábito tabágico, se fosse presente. Os pacientes realizaram os questionários Asthma Control Test (ACT) e AQLQ, bem como teste de função pulmonar completa (espirometria com broncodilatador, difusão de monóxido de carbono (CO), volumes pulmonares e teste de caminhada de 6 minutos) e coleta de hemograma e IgE. Setenta e três desses pacientes foram submetidos à análise de eosinófilos em escarro induzido. Resultados: Comparando-se grupo asma associada e não associada ao tabagismo, houve diferenças estatisticamente significativas para as seguintes variáveis: espirometria, capacidade de difusão de CO e escore de controle da asma (ACT), que demonstraram piores níveis no grupo asma associada ao tabagismo. Não houve diferenças estatisticamente significativas comparando grupos asma associada ao tabagismo e não associada ao tabagismo em relação a: qualidade de vida (avaliada pelo escore AQLQ), dosagem de IgE, eosinófilos sanguíneos e eosinófilos no escarro e distância percorrida no teste de caminhada. Todavia houve diferença na dessaturação no teste de caminhada, que esteve presente apenas em 4 pacientes do grupo asma associada ao tabagismo e em nenhum do grupo asma não associada ao tabagismo. Houve diferença estatisticamente significativa nos testes cutâneos por puntura, os quais foram mais positivos no grupo com asma não associada ao tabagismo. Conclusão: Diversas variáveis apresentaram resultados piores no grupo asma associada ao tabagismo (como função pulmonar, dessaturação no teste de caminhada de 6 minutos, escore no ACT), mas apesar desses achados, a avaliação dos pacientes por meio do AQLQ não mostra uma diferença estatisticamente significativa na ferramenta que avalia qualidade de vida entre os grupos, muito provavelmente porque é uma medida subjetiva e estimada do ponto de vista do paciente. A proporção de pacientes com asma de surgimento após o tabagismo foi de 31% entre os indivíduos tabagistas. |