A flora nos vasos de linha fina Moche: marcadores ambientais e localizadores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bartaquini, Bruno Tripode
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-28112018-152921/
Resumo: Os Moche, cultura arqueológica existente na costa norte peruana entre os séculos I e VIII d.C, desenvolveram uma tradição ceramista de produção de vasos com pictografias de \"linha-fina\". Um motivo constante nos vasos de linha fina são o que o estudioso Cristopher Donnan chamou de \"localizadores\": determinadas plantas, animais e outros signos, como ondas, por exemplo, que serviriam como marcadores de paisagem, indicando o cenário onde a ação representada dos vasos estariam se dando. Porém, apesar de muito referidos os \"localizadores\" jamais foram objeto de um estudo sistemático. Este estudo busca mapear a flora nativa regional a fim de refinar as associações das espécies com a cerâmica e produzir olhar detalhado sobre função semântica da flora nas composições de linha fina Moche, aproximando os \"localizadores\" ao conceito de ecótopos, como \"tipos de lugares\" e \"unidades mínimas de paisagem\" como definido por Jhonson & Hunn (2010)