Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Larissa Patrício Campos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01082019-151129/
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Resumo: |
A presente dissertação visa a pesquisar o sentido atribuído pela filósofa judia de origem alemã Hannah Arendt à educação no contexto por ela analisado da crise do mundo moderno, intencionando identificar e aprofundar os conceitos centrais que embasam a autora em suas reflexões. Mergulhando na vasta produção bibliográfica de Arendt, bem como em sua própria biografia e no devastador panorama histórico do século XX ocidental que emoldura a produção de suas obras, buscamos compreender qual o significado da educação para a filósofa e os motivos pelos quais ela afirma estar esta esfera pré-política tão cara e essencial à manutenção do mundo público e comum em uma crise profunda na modernidade. A recusa dos representantes do mundo adulto, pais e professores, em assumir a sua responsabilidade face à natalidade, ao nascimento de novos seres que devem ser introduzidos e apresentados ao tesouro do conhecimento humano produzido pelas gerações anteriores e a nós legado pela tradição, leva, na perspectiva arendtiana, a um deflacionamento desastroso da espessura simbólica que outrora revestia a fala dos docentes nas salas de aula. Com a quebra da tradição na época moderna, fruto dos eventos catastróficos do século passado, e a ascensão no cotidiano escolar de modernas teorias pedagógicas pautadas na psicologia, vemos a autoridade professoral, elemento sine qua non para o ensino e para a aprendizagem, naufragar a olhos vistos. |