Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Manella, Marcelo de Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20200111-153115/
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Resumo: |
Foram utilizados seis bovinos Nelore canulados no rúmen dispostos em quadrado latino (3x3) com repetição, com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes proporções de concentrado (20, 40 e 60%) na dieta. Os alimentos testados foram: casca de soja, milho, sorgo, farelo de algodão, farelo de soja e farelo proteinoso de milho. Foi observada interação entre alimento e tempo de incubação, para a contaminação microbiana. A contaminação do resíduo de incubação ruminal aumentou, de forma geral, com o tempo de exposição ruminal, sendo que as principais variações ocorreram em relação à %Nbact. O milho, farelo de algodão e sorgo apresentaram maiores %Nbact nos tempos de 24 e 48 h e o farelo de soja apenas com 48h. O farelo proteinoso do milho e a casca de soja apresentaram maiores %NBact nos tempos de 24,48 e 60h. O tratamento com 60% quando comparado com os tratamentos com 20 e 40% de concentrado apresentou menor valor médio de pH, maior produção de ácidos graxos voláteis, menor proporção de ácido acético, aumento da proporção molar de ácido propiónico, menores relações entre acético:propiónico maior proporção de ácido butírico e menor concentração N-NH3. A casca de soja apresentou valores de degradabilidade efetiva (DE) da PB corrigida para contaminação microbiana maiores para todas as taxas de passagem que as estimativas feitas sem correção. O milho teve maior DE para o tratamento 60% para a MS (2,0, 5,0 e 8,0%/h), e para PB (kp= 8,0 %/h). As DE's da PB do farelo proteinoso de milho com kp de 2, 5 e 8%/h apresentaram efeito significativos para correção da contaminação microbiana do resíduo. O farelo de soja apresentou efeito de tratamento para a DE da MS com kp de 5,0 e 8,0%/h e da PB com kp de 8,0%/h, sendo menor os valores para o tratamento 60%. A correção do resíduo do farelo de algodão para contaminação microbiano apresentou efeito significativo (P<0,1 O) na DE da MS para todas as taxas de passagem e na DE da PB apenas para kp de 2%/h. Os maiores valores para digestibilidade intestinal da proteína não degradada no rúmen foram observados para casca de soja (81,7%), milho (87,1%) e sorgo (82,4%), enquanto que os menores foram os do farelo proteinoso de milho (57,6%) e do farelo de soja (53,4%, P<0,10), e o farelo de algodão (70,9%) valor intermediário. A digestibilidade total da proteína dos alimentos diferiram entre si, sendo que apenas o milho e o farelo proteinoso de milho apresentaram digestibilidade semelhantes .. Houve efeito apenas do tipo de alimentos para a degradação de aminoácidos, onde as menores degradações foram observadas para o sorgo e as maiores para o farelo proteinoso de milho. A degradabilidade de cada aminoácido no alimento foi bastante variável, destacando a Iso, Leu e Vai, que foram os de menor degradação em relação à média dos aminoácidos totais para quase todos os alimento, com exceção da casca de soja. Os aminoácidos individuais apresentam diferentes degradações, sendo variável entre os alimentos. Estas diferenças promoveram alterações significativas no perfil de aminoácidos dos alimentos incubados em relação ao original, devendo ser considerada pelos sistemas de avaliação de dietas. |