Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Antonio Roberto Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-29032012-144430/
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Resumo: |
A historiografia contemporânea aponta que a escravidão foi um fato inegável nos sertões da América Portuguesa e do Brasil desde o estabelecimento desta instituição. A presente dissertação questiona quais foram os mecanismos que permitiram a existência e a possibilidade de permanência de escravos nas regiões, que tiveram por base econômica, a atividade pecuária. Advoga-se, em geral, que a manutenção por meio do cerceamento da mobilidade e recurso à violência permitia que a escravidão fosse mantida. No entanto, no que concerne ao controle dos escravos, houve mais do que a pura violência física. Um conjunto de práticas e saberes, que envolveu também complexas relações entre senhores e escravos, imbricadas teias de arranjos e negociações assimétricas estiveram presentes nos processos que permitiram sua manutenção. Neste trabalho, que visita a historiografia sobre o tema, defende-se a hipótese de que, no caso da pecuária, um fator de manutenção do escravismo teria sido a possibilidade de constituição de famílias cativas, na conformação de um protocampesinato escravo, nos interstícios do Sistema Colonial. |