Caracterização molecular e clonagem genica em Aspergillus nidulans portador de duplicação cromossômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Queiroz, Marisa Vieira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20200111-140312/
Resumo: O fungo filamentoso Aspergillus nidulans tem sido bastante estudado pela genética clássica há vários anos, uma vez que apresenta, entre outras vantagens, um ciclo de vida que o torna particularmente interessante para análises genéticas e bioquímicas. Estes estudos resultaram na criação de um mapa genético distribuído em 8 grupos de ligação. Linhagens de A. nidulans que apresentam um segmento cromossômico em duplicata são mitoticamente instáveis, elas produzem variantes fenotipicamente melhorados, após deleção dos segmentos duplicados, além de tipos morfologicamente deteriorados. Entre as linhagens com duplicações cromossômicas, destacam-se as denominadas “A” e “B” que carregam um segmento do grupo de ligação I duplicado e translocado para o grupo de ligação II, produzindo três tipos de setores: melhorados, deteriorados e heterocarióticos. No presente trabalho as linhagens “A” e “B” de A. nidulans foram analisadas pela técnica de eletroforese em campo pulsado ( CHEF). Foi observado que a duplicação cromossômica apresenta um tamanho em torno de 1 Mb. A análise das bandas cromossômicas do variante melhorado confirmou a ocorrência de deleção do segmento duplicado. Nos variantes deteriorados estudados não foi observada a presença de novas duplicações em “tandem”. O sistema de transformação foi usado para clonagem do gene v 17, que condiciona o fenótipo deteriorado em A. nidulans, por complementação genética da mutação, com uma biblioteca construída em plasmídio contendo fragmentos de DNA de uma linhagem selvagem. O mutante v 17 surgiu espontâneamente na linhagem “B” de A. nidulans. Esta mutação induz uma atenuação na cor do conídio na linhagem verde e nos mutantes “yellow” e “fawn”. Esta mutação foi mapeada no grupo de ligação VII.