Imaginários da modernidade: arquitetura em Santa Fé, 1930-1950

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Acosta, Maria Martina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18131/tde-08082003-105705/
Resumo: Este texto fala das formas em que uma arquitetura tornou-se um registro do ideario moderno na Santa Fé dos anos trinta. Uma nova arquitetura, ligada tanto à burguesia comercial quanto ao Estado, transforma a imagem da cidade, em constante câmbio desde começos de século XX. Essa arquitetura -moderna- é também um fragmento de um discurso que constrói o imaginário moderno a partir de múltiplas imagens. O que está sendo colocado por essa cultura dos trinta é a própria identidade, a história, o futuro. Assim, é preciso discutir não apenas esses objetos arquitetônicos mas a própria construção da história. Portanto, o texto percorre os conceitos de história, de modernidade, situando-se no campo historiográfico, traçando as perguntas de nossa cultura latinoamericana, mas também aquelas que nos colocam em relação com nosso passado europeu. A análise de arquitetura moderna numa cidade do interior do país na década de trinta se desenvolve tentando abranger uma complexidade que vai além do objeto arquitetônico, procurando dar conta de uma lógica já passada, dos atores e suas instituições, reconstruindo a relação entre modos de produção, pressupostos teóricos, práticas arquitetônicas e formas resultantes. Quer dizer, traçando as relações no campo de discurso da produção arquitetônica, discutindo um episódio da modernidade.