Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Benatto, Aline Gisele Zanão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-08012018-101657/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivos identificar os principais problemas de qualidade do açúcar granel e desenvolver um modelo econométrico para mensurar a probabilidade da recusa do produto, estimar os custos logísticos envolvidos na perda de qualidade, assim como os possíveis investimentos que poderiam contribuir para a redução nos custos. Para atender a este objetivo foram realizadas entrevistas e coleta de dados com agentes do setor sucroenergético e utilizado um modelo econométrico logit para investigar os fatores que influenciam na perda de qualidade do açúcar VHP e consequentemente a recusa de caminhões em terminais de transbordo e terminais portuários. Os resultados revelaram um aumento no número de veículos rejeitados por problemas de qualidade nas duas safras analisadas, sendo a cor do produto o item de maior participação, além da cor fora de especificação (os demais parâmetros analisados foram umidade, granulometria, teor de cinzas, resíduos insolúveis e polarização). A regressão logit indicou o tempo de armazenamento como um dos principais fatores que influenciam na perda de qualidade do açúcar, além da temperatura, época do ano e macrorregião produtora. Já as variáveis relacionadas ao tipo de centrifuga utilizada na indústria e à umidade relativa do ar não apresentaram coeficientes significativos. As recusas de carga nos terminais acarretam prejuízos para o setor, principalmente no que diz respeito aos valores gastos com o frete, uma vez que o caminhão tem que retornar para usina de origem, o produto ser recuperado e voltar novamente ao terminal de destino. Para diminuir esses prejuízos seriam necessários investimentos em armazéns graneleiros que permitissem o melhor escoamento do produto, impedindo que o açúcar permanecesse muito tempo estocado; porém, o valor necessário para a construção desse tipo de armazém normalmente é considerado inviável pelos tomadores de decisão do setor. Desta forma, para minimizar os prejuízos decorrentes da recusa do produto em virtude da perda de qualidade, é necessário um maior acompanhamento e monitoramento do açúcar armazenado. |