Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Formaggi, Andreia Cristina |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-20112019-162404/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi descrever características da população atendida em um serviço de emergência psiquiátrica de portas abertas de um hospital geral. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal, com dados coletados por meio de banco de dados fornecidos pelo hospital no período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2017. O banco de dados foi gerado no formato de planilha que foi organizada e exportada para software estatístico para fins de análise. Os resultados foram considerados estatisticamente significantes para um valor de p<0,05. Desse modo, foi possível identificar nos atendimentos realizados no serviço de urgência e emergência psiquiátrica que houve predominância do gênero masculino (55,4%), com faixa etária dos 30 a 59 anos (53,9%), buscaram atendimento no período das 13h01 às 19h (40,3%), foi prescrito medicação no local (65,6%), sendo ansiolítico (46,0%), declararam fazer uso de substâncias psicoativas (34,0%), sendo o álcool tipo de substância psicoativa de maior frequência (38,6%). Do total da amostra, foram internados (9,9%), permaneceram em média de 1 a 10 dias de internação (75,8%) e eram casos de reinternação (3,2%). Houve predominância de busca espontânea pelo serviço (62,0%) e receberam alta médica (40,9%). O diagnóstico de maior referência foi de transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa (34,2%). Ocorreu significância entre a associação entre o uso de substâncias psicoativas e gênero masculino, idade de 30 a 59 anos, horário de atendimento durante o dia, prescrição de medicação, procedência espontânea e encaminhamento para o hospital psiquiátrico. Observou-se também que o tipo de substância psicoativa predominante na faixa etária até 18 anos foi da cocaína e do crack (31,8%) e que os usuários de álcool tiveram índice de internação (51,7%). A razão de chances de buscar o serviço por uso de álcool e outras drogas: o gênero masculino tinha 6,15 vezes mais chances; pessoas com idade entre 30 e 59 anos tinham 3,10 vezes mais chances do que as pessoas com 60 anos ou mais. Os atendimentos realizados na faixa de horário das 19:01 as 7:00h tinham 1,16 vezes mais chances do que os realizados entre 7:01 e 13h. Os atendimentos em que foi administrada medicação tinham 3,08 vezes mais chances de terem sido realizados por procuras relacionadas ao uso álcool e outras drogas do que os que não tiveram administração de medicação. Conclui-se que as variáveis sócio-demográficas mais prevalentes estão de acordo com outros estudos nacionais e internacionais, que os pacientes que declararam uso de substâncias psicoativas foram mais medicados no atendimento e encaminhados ao hospital psiquiátrico do que os que não declararam |
