Três ensaios sobre a Tropicália de Tom Zé: da \'Era dos Festivais\' à \'Era dos Editais\'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Patrícia Anette Schroeder
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-16012019-142633/
Resumo: Os três ensaios a seguir procuram tratar, de maneira interdisciplinar, do cancionista Tom Zé e de sua obra em sua relação com a Tropicália e a indústria fonográfica em três tempos: na década de 1960, às voltas de sua premiação no IV Festival da Música Popular Brasileira da TV Record em 1968; na década de 2000, quando efemérides celebram o tropicalismo, Tom Zé retoma sua atividade musical midiática com o selo de David Byrne e também publica Tropicalista Lenta Luta (2003); e na década de 2010, quando o cancionista grava o disco Tropicália Lixo Lógico (2012), um dos projetos contemplados pelo financiamento do edital Natura Musical 2011. Em diálogo com a bibliografia sobre Indústria Cultural, com a Teoria Crítica e com a bibliografia sobre o campo de Canção Comercial-Popular Brasileira, este trabalho procura uma reflexão sobre o arco que compreende, no percurso de Tom Zé como no mercado fonográfico brasileiro, a passagem de uma \'lógica do Festival\' para uma possível \'lógica do Edital\'; e sobre as figurações da Tropicália nas obras do cancionista, em especial observando as intersecções dessas representações com elementos regionais nordestinos.