Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Marcelo Alcides Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-18082023-113749/
|
Resumo: |
O Brasil tem sido testemunha, nos últimos 10 anos, de inúmeros casos de corrupção envolvendo grandes empresas e personalidades do meio político em conluio com empresários. As empresas que aqui adquiriram negócios por meio da privatização de empresas públicas depararam-se com um quadro preocupante de casos de desvios de recursos e informações confidenciais, praticados pelos seus colaboradores. E não muito diferente têm sido os casos envolvendo empresas brasileiras ou multinacionais. O que precisamos saber é se as fraudes que ocorrem contra as empresas são algum tipo de fenômeno situacional, ou algum aspecto inerente a cultura brasileira. Mais do que isso, se assim não for, como podem as empresas prevenir-se da ação desses criminosos e quem seria o profissional mais indicado para coletar as provas, identificar os responsáveis e auxiliar os órgãos de repressão. Fundamentado nesta preocupação, exploramos no capítulo II o conceito de fraude e o perfil do fraudador. Buscamos definições de profissionais do Direito, da ciência Contábil, da Sociologia e da Psicologia para entender como pensa e por que age o fraudador dentro das empresas. Ainda no mesmo capítulo, comparamos a fraude no Brasil em relação a outros estudos produzidos no mundo, sempre com o objetivo de buscar um perfil desse fraudador. No capítulo III, comparamos os diversos trabalhos inerentes à profissão contábil e procuramos defender a criação de uma nova função para o Contador, assim como damos início aos trabalhos de análise do ambiente da fraude. No capítulo IV, procuramos identificar as fases de uma investigação, enfatizando a importância do planejamento e o cumprimento de cada uma das etapas propostas para trabalhos desta natureza. Abordamos, também, a questão da manutenção e avaliação dos procedimentos de controle interno, da análise das transações económicas -financeiras e dos documentos que dão suporte a elas. Na sequência, mostramos a importância de elaborar hipóteses sobre como teriam ocorrido os fatos e como todas essas fases auxiliam na condução das entrevistas, que podem ser conduzidas com testemunhas e suspeitos relacionados aos fatos sob investigação. Chegamos ao fim deste capítulo mostrando as diversas formas pelas quais o profissional responsável pela investigação da fraude relatará os trabalhos desenvolvidos e os resultados alcançados. No último capítulo, propomos alternativas de prevenção a fraudes conhecidas, bem como outras que deveriam ser exploradas. Abordamos os aspectos de ética nos negócios e da importância da área de recursos humanos em auxiliar a empresa no combate e na identificação da fraude. Finalmente, nas conclusões, procuramos demonstrar que o objetivo proposto foi atendido e indicamos novos projetos que dariam sequência ao trabalho elaborado. Mais importante ainda, chamamos os novos pesquisadores da Ciência Contábil a continuar na busca de alternativas de minimizar as perdas das empresas e de se manter na vanguarda das discussões sobre o tema. |