Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vanderlei Carneiro da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-16062017-150138/
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Resumo: |
A sociedade brasileira tem passado nas últimas décadas por um intenso processo de envelhecimento. Entretanto, o número de estudos sobre a influência da aposentadoria na alimentação e outros possíveis fatores de risco ainda é baixo. Esta dissertação foi dividida em duas partes. Na primeira, foi analisado o papel da aposentadoria na alimentação, e na segunda, a sua associação com o tabagismo, a prática de atividade física e o consumo excessivo de álcool. A amostra foi composta por 6.529 servidores públicos de 50 a 69 anos de idade, sendo 2.854 homens e 3.675 mulheres, provenientes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), um estudo de coorte realizado em seis centros de ensino superior no Brasil. O Índice de Qualidade da Dieta-Revisado (IQD-R) foi utilizado para a avaliação do consumo a partir do Questionário de Frequência Alimentar aplicado na primeira onda de avaliações, que ocorreu entre agosto de 2008 e dezembro de 2010. Nas duas análises, foram utilizados modelos de regressão logística com efeitos fixos por centro de investigação e ajuste por variáveis sociodemográficas e de saúde. Os resultados mostraram que a aposentadoria esteve associada com uma dieta de melhor qualidade apenas entre os homens (OR 1,70; IC95 por cento : 1,04-2,76). Foi encontrada também uma associação positiva para homens com cônjuge também aposentado (OR 2,24; IC95 por cento : 1,01-4,95). Quanto aos demais fatores analisados, entre os homens foi encontrada uma associação da aposentadoria com maior prática de atividade física (OR 1,73; IC95 por cento : 1,08-2,78) e neutra com tabagismo e consumo de álcool. Entre as mulheres, foi encontrada associação da aposentadoria com maior prática de atividade física apenas quando o cônjuge não estava aposentado (OR 2,35; IC95 por cento : 1,20-4,64). Este estudo apresenta análises e resultados novos sobre a relação entre aposentadoria e fatores de risco como alimentação e atividade física, essenciais para a preservação da saúde e da qualidade de vida durante o processo de envelhecimento |