Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Imakawa, Cibele Santini de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-12042024-091123/
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Resumo: |
O medo do parto (MP) pode influenciar a preferência materna sobre a via de parto. Considerando a relação entre o diabetes mellitus gestacional e desfechos adversos maternos e perinatais, é pertinente investigar se esse diagnóstico é preditor de MP. Como existem poucos dados de MP no Brasil, é necessário conhecer melhor esta população e desta forma poder-se-ia identificar fatores que influenciam esse medo, bem como propor políticas de saúde pública para tratá-lo, contribuindo para uma potencial diminuição nas taxas de cesarianas no Brasil. Os objetivos do trabalho foram comparar a prevalência do medo do parto entre os grupos de gestação de risco habitual (GRH) com o grupo de diabetes mellitus gestacional (DMG), identificar as variáveis que influenciam o medo do parto e analisar se existe associação entre o medo do parto parto e a via do resultado do parto. A amostra de 319 pacientes foi dividida em grupo de gravidez de baixo risco (GRH, n= 167) e grupo de diabetes mellitus gestacional (DMG, n= 152). As pacientes foram submetidas a uma entrevista semiestruturada que continha dados epidemiológicos, obstétricos e antropométricos. Responderam também a Escala de Medo do Parto (EMDP) e a principal causa do medo do parto. O EMDP é composto por duas escalas visuais analógicas que quantificam a preocupação e o medo em relação ao parto e a média dessas duas escalas foi comparada com pontos de corte ≥ 54 ou ≥ 60, que indicam FOC com relevância clínica. Após o nascimento, os dados relativos ao nascimento foram coletados por meio de prontuário eletrônico. Os resultados mostram que os grupos GRH e DMG foram homogêneos quanto aos dados epidemiológicos e sociodemográficos. Não houve diferença estatística quanto à prevalência de MP com ponto de corte ≥ 60, porém houve maior taxa de MP no grupo DMG quando considerado o ponto de corte ≥ 54 (34,73% para o grupo GRH e 46,05% para o grupo DMG). A pontuação média na escala de medo do parto foi maior no grupo DMG em comparação ao grupo GRH (51,30 versus 44,85, p = 0,0489). Independentemente do valor de corte utilizado, as três principais causas do medo do parto foram: medo da dor do parto, da vida do bebê e de não poder parir. Concluiu-se as prevalências encontradas no presente estudo foram superiores às descritas na literatura. Para o ponto de corte ≥ 54, o grupo DMG apresentou maior prevalência em comparação ao grupo GRH. Além disso, o grupo DMG apresentou pontuação média mais elevada na escala de medo do parto em comparação ao grupo GRH. |